O cavalo Mangalarga foi desenvolvido no Brasil, portanto um brasileiro que, como a maioria de nós, teve ancestrais europeus. Com a vinda de D. João VI para o Brasil foram trazidos alguns animais da Coudelaria Alter do Chão, Portugal. Animais estes da raça Puro Sangue Lusitano que serviriam a Corte Real aqui instalada. Aqui existiam equinos sem raça definida, na sua grande maioria, provenientes de animais da Península Ibérica também trazidos por descobridores das terras sul-americanas. Durante o Império, segundo historiadores, o Barão de Alfenas selecionou éguas de boa estrutura física e cruzou-as com garanhões Lusitanos. Desses cruzamentos surgiram animais de bom porte para montaria e trabalho com uma característica que logo chamou a atenção dos criadores e usuários, uma marcha muito confortável durante sua equitação. A origem do nome Mangalarga tem, ao menos, duas versões diferentes. Uma se refere que os primeiros animais selecionados desses cruzamentos saíram de uma propriedade chamada Fazenda Mangalarga. A outra, que D.Pedro I ao observar um desses animais andando, comentou que o mesmo teria “mangas largas”(longas passadas). Seja qual for a origem, a raça se tornou conhecida como Mangalarga. Mais tarde, houve uma divisão da raça em Mangalarga e Mangalarga Marchador, com infusão de outros sangues como Anglo-Árabe e American Seatle Horse, definindo-as como raças diferentes.

As características do cavalo Mangalarga são sua marcha progressiva em duplo apoio diagonal que confere ao cavaleiro muita comodidade, além do seu porte elegante, agilidade e aptidões funcionais, sendo um animal usado para o lazer, esportes e trabalho.